quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pronominalização: regras básicas

Quando juntamos pronomes aos verbos, há algumas regras que temos que ter em conta. Vejamos:
1 – Quando a forma verbal termina em vogal, o pronome não sofre alterações.

ex: Vi o filme. > Vi-o


2 - Quando a forma verbal termina em R, S, ou Z, estas consoantes caem e o pronome pessoal passa a ser: -lo, -la, -los, -las.


ex: Vou ver o Luís. > Vou vê-lo.
Tu contas histórias. > Tu conta-las.
Ele faz os trabalhos de casa. > Ele fá-los.

3 - Se a forma verbal terminar em M ou em ditongo nasal (õe, ão), o pronome tomará as formas: -no, -na -nos, -nas.

ex: Os alunos viram o filme. > Os alunos viram-no
O João põe o livro na estante. > O João põe-no na estante
.


4 – Quando a forma verbal estiver no modo condicional, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e as terminações verbais (-ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, –iam). No entanto, como o radical termina em R, este cai e o pronome ganha um L, tomando a forma -lo, -la, -los, -las.


ex: Eu levaria a bicicleta para a escola. > Eu levá-la-ia para a escola.
Tu convidarias os teus amigos para a festa. > Tu convidá-los-ias para a festa.


5 - Quando a forma verbal estiver no futuro, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e as terminações verbais (-á, -ás, -á, -emos, -eis, –ão). No entanto, como o radical termina em «R», este cai e o pronome ganha um L, tomando a forma -lo, -la, -los, -las.


ex: Ele entregará a encomenda a tempo. > Ele entregá-la a tempo.
Eles pedirão a prenda à mãe. > Eles pedi-la-ão à mãe.


6 – Se a frase estiver na negativa, o pronome vai para antes do verbo, sem sofrer alterações (tal como nalguns casos em que a frase está na forma interrogativa).

ex: Ele não levou o livro para a aula. > Ele não o levou para a aula
Já leste o livro todo?. > Já o leste todo?


CASOS ESPECIAIS:
Sempre que na frase se encontrem em contacto duas formas de pronome pessoal, complemento directo e indirecto, elas contraem-se formando uma só palavra (em qualquer tempo verbal).


ex: Já li o livro. Posso emprestar-to ( te o )
Encontraste a peça? Então dá-ma. (me a)

Lista negra

Não fizeram dois dos trabalhos solicitados à disciplina de Português: Adriana D e Sofia

Não fizeram três dos trabalhos solicitados à disciplina de Português: Cátia, Susana, Tânia, Tiago

Não fizeram quatro dos trabalhos solicitados à disciplina de Português: Eduardo, Pedro, Diogo G********, Raquel, Ricardo

Não fez cinco dos trabalhos solicitados à disciplina de Português: Leandro

Não fez seis dos trabalhos solicitados à disciplina de Português: José

Quadro de honra

Fizeram todos os trabalhos solicitados à disciplina de Português:


  • Adriana S
  • Diogo G****

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A crónica jornalística

«A crónica é um género jornalístico que integra ao mesmo tempo elementos informativos, ambientais e alguma opinião. Fica, pois, a meio caminho entre a notícia e a reportagem, distinguindo-se, por sua vez, também do chamado artigo de opinião.
Em estilo mais burilado do que é aconselhável nos textos puramente noticiosos (onde impera a simplicidade, a clareza e a sucintez da escrita), a crónica deve também conter elementos de informação. Já a diferença em relação à reportagem é que, aqui, a narrativa é mais longa e distanciada, com o jornalista obrigado a contemplar um maior número de factos, personagens e todos os pontos de vista em causa, cabendo ao leitor tirar as suas próprias conclusões. O contrário, portanto, do exercício da opinião na imprensa - seja ele em forma de editorial, comentário ou análise (da responsabilidade de directores e de jornalistas que os subscrevam, respectivamente), ou, ainda, em forma de colunas de opinião, a cargo de colaboradores externos avulsos ou permanentes (os chamados colunistas, desta ou daquela especialidade, formação ou tendência).
A crónica é uma opção editorial dos jornais para as mais diferentes circunstâncias. Por exemplo, para enquadrar mais sugestivamente o ambiente de um determinado acontecimento (político, cultural, desportivo, etc.); ou para ilustrar um pormenor mais humanizável (o "factor humano", no caso dos trabalhos dos enviados especiais e dos correspondentes no estrangeiro). Pode-se ainda adoptar um estilo mais sério ou mais irónico - e sempre, claro está, em função das características do seu autor e do tema em foco.
Para uma melhor elucidação deste assunto, sugiro-lhe a consulta de um qualquer manual de redacção jornalística. O mais disponível no mercado português é o Livro de Estilo do "Público". No Brasil, há vários: desde o da "Folha de São Paulo" ao de "O Globo". De origem espanhola, pela sua qualidade, aconselho os dos jornais "El Pais" e "El Mundo".»

In http://www.ciberduvidas.com/, consultado em 3/12/2012