Algumas ideias que têm vindo a ser exploradas ao longo do ano:
1. O auditório deve ser "fisgado" com um "anzol" (esta metáfora um pouco ingénua significa apenas que devemos chamar-lhe a atenção com algo inesperado, engraçado, surpreendente, interessante. Também pode ser uma música, uma fotografia, a capa de um livro).
2. O texto não deve ser lido, o que implica preparar antecipadamente a apresentação, memorizando, treinando e cronometrando. Os argumentos a expor devem ser decorados. A técnica "Paulo Portas" (oralmente: "por três motivos"; "por três ordens de razões"; "em três fases"; "as três questões essenciais"... ; visualmente: dedos polegar, indicador e médio "confirmando" o que é dito) resulta sempre, pois provoca três tipos de reações no ouvinte: estimula-o cognitiva e visualmente e põe-no na expectativa de ouvir o que vem a seguir.
3. Devemos "varrer" a sala com o olhar (outra metáfora simplória, mas importante) com o objetivo de manter o público interessado.
4. O tom de voz não deve ser monótono.
5. A apresentação de um tema, um livro, uma música deve conter algo mais do que a informação que o ouvinte obteria se fizesse uma pesquisa rápida na Internet. Isto é, no caso vertente: devem mostrar que leram mesmo o livro que vão apresentar (o que não passa por mostrarem as nódoas de leite com chocolate que lhe puseram nesse dia de manhã - é contigo que estou a falar, Diogo).
6. O fim deve ser tão cuidado como o início. Uma frase que faça rir ou choque o auditório pode ser uma boa ideia.
7. No final, os ouvintes devem reter duas ideias claras acerca da obra (ou do tema) apresentada (terça-feira vou verificar).
N.B. Cf. também manual, p. 295.
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