domingo, 25 de novembro de 2012

Texto de apreciação crítica, pelo Diogo G


 
“O espelho falso”

1928

Rene Magritte


A imagem do espectador através da remoção do olho, apresentando-o sem o rosto a que pertence. Além disso, atrapalha pela colocação de um céu circular dentro do óculo de outra maneiraA justaposição de objetos normalmente não relacionados dentro de um contexto aparentemente desapropriado é característica de grande parte da obra de Magritte. Ao substituir a íris do olho com um azul, céu cheio de nuvens no espelho falso, Magritte desafia-nos a questionar o que vemos e o que pensamos que sabemos. O céu é um reflexo do que o olho está vendo? O olho é na verdade uma abertura para uma outra realidade? Estamos a olhar para uma visão interior, ou algo totalmente diferente?

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